Texto extraído do portal da Arfoc SP [ www.arfoc-sp.org.br ]
A obtenção de uma imagem envolve uma série de investimentos: em equipamentos, tempo, deslocamentos. É o que diz John B. Mueller, fotógrafo baseado em Ventura County, Califórnia, no artigo “This Photograph Is Not Free”.Ele exemplifica descrevendo seus gastos com a imagem que capturou do primeiro pôr de sol de 2012: US$12 em gasolina; US$ 2500, valor da câmera; lente, US$ 1600; filtro de densidade neutra reversa, US$ 210; kit grande angular e adaptador, US$ 200; tripé, US $ 130, disparo do obturador US$ 60. Além desses itens, ele utilizou um computador (US$ 1200), o Lightroom 3 (US$ 200) e o Photoshop (US$ 500) para tratar e enviar a imagem. O que totaliza US$ 6.612.Portanto, não foi grátis. Pelo contrário, a captura da imagem teve muitos custos. Então, não é razoável que sites, revistas, empresas ou anunciantes solicitem a imagem gratuitamente ou em troca de crédito ou divulgação. Ninguém trabalha de graça. O fato de a imagem ser digital não significa que é grátis ou de uso livre.Pode-se argumentar que o custo mencionado não seria de uma única imagem. Porém, se fosse obtida a partir do zero, seria. Se fosse roubada ou usada sem permissão, este seria o valor da imagem para o seguro ou indenização.E, se uma imagem for cedida apenas em troca de crédito, o mínimo que se espera é que o autor seja consultado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário